Pazuello deve ir sem farda à CPI, mas terá companhia de assessores do Exército
Ex-ministro da Saúde e general Eduardo Pazuello foi aconselhado a comparecer à CPI da Covid usando trajes civis e não militar para evitar possíveis atritos com os senadores. Ele será acompanhado de dois assessores do Exército. Objetivo é evitar desgaste à instituição militar
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247 - O ex-ministro da Saúde e general Eduardo Pazuello foi aconselhado a comparecer à CPI da Covid, nesta quarta-feira (19), usando trajes civis e não militar para evitar possíveis atritos com os senadores. Apesar disso, ele será acompanhado de dois assessores do Exército que foram designados para auxiliar o ex-ministro a checar datas e assuntos questionados pelos parlamentares, além do advogado da União, Diogo Palau.
Segundo reportagem do jornal O Globo, como Pazuello é general da ativa, sua ida à CPI foi feita através Secretaria-Geral do Exército e é considerada um ato oficial. Apesar disso, a interpretação é que caso utilize farda, Pazuello poderá acabar por irritar os senadores. O temor é que a atuação do general à frente do ministério Saúde respingue sobre o Exército e cause desgaste à Força.
Nos 14 dias que ganhou após ter o seu depoimento adiado, sob a alegação de que manteve contatos com pessoas infectadas pelo coronavírus, o ex-ministro reuniu dados e documentos referentes ao período em que esteve à frente da pasta da Saúde.
Ele também teria estudado o estilo de cada um dos senadores que integram o colegiado e conversado pessoalmente com Jair Bolsonaro. Ele também teria sido orientado pelo ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Onyx Lorenzoni.
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