Pazuello avalia ir ao STF para reivindicar o direito de ficar em silêncio na CPI

Ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello, que deverá prestar depoimento à CPI da Covid no próximo dia 19, estaria avaliando "reivindicar no STF o direito constitucional de ficar calado para não se autoincriminar", diz o jornalista Josias de Souza

(Foto: Reprodução | Pedro França/Agência Senado)


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247 - O jornalista Josias de Souza diz, em sua coluna no UOL deste sábado (8), que o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello estaria avaliando “reivindicar no Supremo Tribunal Federal o direito constitucional de ficar calado para não se autoincriminar”, no depoimento que terá que prestar à CPI da Covid, marcado para o dia 19 de maio. 

“Em tese, o general seria obrigado a responder a todas as interrogações dos senadores, pois falará à CPI como testemunha, não como investigado. Mas foi alertado por um advogado amigo sobre a possibilidade de alegar na Suprema Corte que, na prática, recebe tratamento de investigado”, observa o jornalista. 

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“O general poderia sustentar, de resto, que tudo o que disser na CPI pode ser usado contra ele nos processos tocados pelo Ministério Público”, completa.

“Se o general levar adiante a ideia de se esconder atrás do silêncio, o gesto terá para Bolsonaro uma aparência de Waterloo. A essa altura, o eventual silêncio de Pazuello gritaria para a plateia que Bolsonaro e seu governo tornaram-se indefensáveis”, finaliza Josias.

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