Para evitar atritos, Pazuello vai sem farda à CPI da Covid
A ideia é que senadores integrantes da CPI da Covid também tratem ex-ministro da Saúde como "senhor Pazuello" e não como "general". Exército tenta desvincular o general da instituição devido a inúmeras acusações de crimes de responsabilidade na pandemia. Assista na TV 247
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247 - O ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello foi nesta quarta-feira (19) depor na CPI da Covid sem farda de militar. Membros do Exército já haviam entrando em contato com parlamentares da Comissão Parlamentar de Inquérito para que Pazuello falasse enquanto ex-ministro e não general.
A ideia é que senadores integrantes da CPI da Covid tratem ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello como "senhor Pazuello" e não como "general".
O depoimento dele é um dos mais esperados. Documentos públicos apontaram, por exemplo, que Pazuello sabia do cenário crítico sobre o sistema de saúde em Manaus oito meses antes de ser constatada a falta de oxigênio em hospitais da capital amazonense.
A Advocacia-Geral da União (AGU) também havia informado ao STF que o governo federal sabia do iminente colapso do sistema de saúde no Amazonas 10 dias antes da crise. O ministério relata reuniões do secretariado do ministério da Saúde, realizadas entre 3 e 4 de janeiro, onde foi constatada a "possibilidade iminente de colapso do sistema de saúde, em dez dias".
Em outra manifestação, o procurador da República Igor Spindo disse que a causa principal para que o oxigênio faltasse para pacientes de coronavírus em Manaus na última semana foi a interrupção do transporte deste insumo pela Força Aérea Brasileira (FAB), ainda não se sabe por ordem de quem.
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