Omar Aziz pede proteção de Luis Miranda à PF após revelação do nome de Ricardo Barros
“Se eu não for protegido, eu já sei o que vai acontecer comigo”, disse o deputado Luís Miranda durante a sessão da CPI da Covid no Senado
✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.
247 - O presidente da CPI da Covid, Omar Aziz, pediu proteção do deputado federal Luis Miranda (DEM) e do servidor do Ministério da Saúde Luis Roberto Miranda após o parlamentar revelar o nome do líder do governo na Câmara dos Deputados, deputado Ricardo Barros, como tendo sido citado por Jair Bolsonaro no encontro no Palácio da Alvorada que estaria envolvido na corrupção da compra superfaturada da vacina Covaxin.
Ministro da Saúde durante o governo Michel Temer, Ricardo Barros é suspeito de favorecer empresas ligadas a Francisco Maximiano, dono da Precisa Medicamentos, a representante da Bharat Biotech no Brasil para o fornecimento da vacina indiana. O deputado foi responsável por colocar uma emenda em uma medida provisória (MP) para permitir importação de vacinas mesmo sem aval da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o que favoreceria a Covaxin.
O relator da CPI, Renan Calheiros, também reforçou a necessidade de garantir a segurança do deputado Miranda. Segundo ele, os integrantes da comissão se juntarão para assegurar que a polícia proteja o deputado e seu irmão. Aziz disse publicamente que, caso algo aconteça com a vida de Luis Ricardo, Luis Miranda e suas famílias, o diretor-geral da Polícia Federal irá responder pela vida deles.
“Se eu não for protegido, eu já sei o que vai acontecer comigo”, disse o deputado Luís Miranda durante a sessão no Senado Federal nesta sexta-feira, 25. Ele já havia demonstrado desconforto para revelar o nome do deputado Ricardo Barros.
Inscreva-se no canal Cortes 247 e saiba mais:
Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:
Comentários
Os comentários aqui postados expressam a opinião dos seus autores, responsáveis por seu teor, e não do 247