Omar Aziz: 'militares devem estar muito envergonhados com denúncias feitas à CPI da Covid' (vídeo)
"Os bons das Forças Armadas devem estar muito envergonhados com algumas pessoas que hoje estão na mídia", alfinetou o presidente da CPI da Covid, Omar Aziz. "Fazia muitos anos que o Brasil não via membros do lado podre das Forças Armadas envolvidos com falcatrua dentro do governo, fazia muitos anos", acrescentou
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247 - O presidente da CPI da Covid, senador Omar Aziz (PSD-AM), afirmou na sessão desta quarta-feira (7) que há "membros do lado podre das Forças Armadas envolvidos com falcatrua dentro do governo". De acordo com o parlamentar, os "bons" das Forças Armadas devem estar "muito envergonhados". A declaração foi dada durante o depoimento do ex-diretor de Logística do Ministério da Saúde Roberto Ferreira Dias, que teve o nome citado em denúncias de irregularidades na compra de vacinas contra Covid-19.
"Você foi sargento da Aeronáutica? Conhece o coronel Guerra? Olha, eu vou dizer uma coisa, as Forças Armadas... os bons das Forças Armadas devem estar muito envergonhados com algumas pessoas que hoje estão na mídia, porque fazia muito tempo, fazia muitos anos que o Brasil não via membros do lado podre das Forças Armadas envolvidos com falcatrua dentro do governo, fazia muitos anos", declarou Aziz.
"Força Aérea Brasileira, coronel Guerra, coronel Élcio, general Pazuello e haja envolvimento de militares, das Forças Armadas, se tiver alguma coisa. Porque, do nada, [...] o sargento Dominguetti se volta contra o sargento da Aeronáutica", acrescentou.
O coronel Guerra é Glaucio Octaviano Guerra, com quem o cabo da Polícia Militar de Minas Gerais Luiz Paulo Dominguetti Pereira trocou mensagens sobre fornecimento de vacinas. O PM se colocou como representante da empresa Davati Medical Supply e prestou depoimento à CPI da Covid na última quarta-feira (1).
Elcio Franco, citado por Aziz, é o ex-secretário executivo do Ministério da Saúde, que, de acordo com o cabo da PM, era procurado dentro da pasta para negociações envolvendo a aquisição de imunizantes.
O ex-diretor Roberto Dias foi citado por Dominguetti Pereira na CPI. "Proposta de propina, a primeira proposta era menor do mercado com preço de 3,50 (dólares) por dose", afirmou Dominghetti. O valor de US$ 3,50 era o valor da dose na primeira tratativa sem propina, que, segundo ele, só viria com um US$ 1 dólar por dose a pedido do ex-dirigente.
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