"O nome Prevent Senior está queimado", diz Alex Solnik

“Você vai colocar seu pai na Prevent Senior? É primeira vez na história do país que vemos uma empresa com ideologia nazista e desrespeito à ciencia”, comenta o jornalista Alex Solnik sobre as denuncias que envolvem a rede hospitalar

(Foto: Felipe L. Gonçalves/Brasil247 | Prevent Senior/Divulgação)


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247 - O jornalista Alex Solnik participou do programa Bom Dia 247 nesta quarta-feira (29) e comentou a respeito das denúncias que envolvem a rede hospitalar Prevent Senior, reveladas na CPI da Covid-19 no Senado. 

“Você vai colocar seu pai na Prevent Senior? É primeira vez na história do país que vemos uma empresa com ideologia nazista e desrespeito à ciencia”, comentou o jornalista. 

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Saiba mais 

A advogada Bruna Morato, representante de 12 médicos da Prevent Senior, em depoimento à CPI da Covid nesta terça-feira (28), denunciou aos senadores diferentes ordens irregulares que eram passadas pela operadora de saúde a seus funcionários.

"Não interne o paciente"

Uma das ordens, segundo ela, dizia o seguinte: "entregue o kit [Covid] e não interne o paciente. É uma ordem expressa". Para senadores, fica clara a intenção da operadora de, além de diminuir o número de internações e óbitos pela Covid-19, o que poderia atrair ainda mais clientes, também economizar no atendimento aos pacientes. 

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Uma internação em decorrência do coronavírus é muito mais cara do que a aplicação indiscriminada do chamado "kit Covid", baseado em medicamentos comprovadamente ineficazes contra a Covid-19, como a hidroxicloroquina.

 "Óbito também é alta"

Outra fala recorrente era: "óbito também é alta". De acordo com Bruna, a Prevent Senior determinava que seus médicos reduzissem a oferta de oxigênio a pacientes internados há mais de 14 dias na UTI com o objetivo de liberar leitos. Para eles, afinal, "óbito também é alta".

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Hino de lealdade

A oitiva desta terça-feira ainda revelou que funcionários da empresa eram obrigados a cantar, com a mão sobre o peito, um 'hino de lealdade', composto pela banda de rock dos donos, a Doctor Pheabes, de Eduardo e Fernando Parrillo. Os médicos eram obrigados a entoar a canção enquanto os irmãos Parrillo tocavam a música, o que ocorria em eventos da empresa.

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