No "Ministério da Saúde paralelo reinava o negacionismo", diz Renan Calheiros, relator da CPI
O senador afirmou que a revelação do vídeo que comprova a existência do grupo de aconselhamento paralelo muda a prioridade da comissão, que era a reconvocação do ex-ministro da Saúde Pazuello
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247 - Relator da CPI da Covid, o senador Renan Calheiros (MDB-AL) afirmou neste sábado (5) pelo Twitter que Jair Bolsonaro não tinha um "gabinete paralelo", e sim um "Ministério da Saúde paralelo" que o aconselhava sobre a condução da pandemia.
No grupo, disse Renan, "reinava o negacionismo". "Vídeo da reunião comandada por Bolsonaro para consagrar a cloroquina e demonizar a vacina levará a aterradora constatação. Talvez não mintam quando dizem não haver gabinete paralelo, mas sim Ministério da Saúde paralelo, que rejeitava a ciência, enquanto reinava o negacionismo", escreveu.
À Folha de S. Paulo, o relator disse que a comprovação da existência do grupo de aconselhamento muda a prioridade da CPI, que era a reconvocação do ex-ministro da Saúde e general Eduardo Pazuello. "O objetivo da CPI também é dissuadir da prática nociva, que foi o que aconteceu naquele domingo [manifestação com Pazuello e Bolsonaro] no Rio de Janeiro, e dizer: 'Olha, não continue fazendo as mesmas coisas'. Havendo necessidade, vamos marcar, sem dúvida, mas não é uma prioridade da comissão, por isso não tem data ainda".
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