'Nenhuma plantação vai apagar as digitais do governo Bolsonaro no escândalo da Covaxin', diz Renan

Relator da CPI da Covid criticou a "desinformação" em meio ao depoimento do cabo Luiz Paulo Dominghetti. "Aliás,quando o presidente Bolsonaro irá desmentir o envolvimento do seu líder?", questionou Renan Calheiros

Renan Calheiros, relator da CPI da Covid
Renan Calheiros, relator da CPI da Covid (Foto: Edilson Rodrigues)


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247 - O senador Renan Calheiros, relator da CPI da Covid, cobrou Jair Bolsonaro nesta quinta-feira (1) a desmentir as acusações de corrupção na negociação da vacina Covaxin, reveladas pelo deputado Luis Miranda e seu irmão, o servidor do Ministério da Saúde Luis Ricardo Miranda.

Pelo Twitter, Renan Calheiros criticou a "desinformação" em meio ao depoimento do cabo da PM-MG Luiz Paulo Dominghetti, que afirma ser representante da empresa Davati que negociou a venda de doses da vacina da AstraZeneca contra Covid-19 ao Ministério da Saúde.

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"Fake news é desinformação. Nenhuma plantação desfaz, anula o que já se provou sobre o escândalo Covaxin/Precisa com todas as digitais inapagáveis do governo, do alicerce ao acabamento. Aliás,quando o presidente Bolsonaro irá desmentir o envolvimento do seu líder?", questionou o relator da CPI da Covid.

Depoente "plantado" na CPI

Senadores que integram a CPI da Covid avaliam que o representante da Davati Luiz Paulo Dominghetti Pereira foi “plantado” para prejudicar os trabalhos do colegiado. Dominguetthi depõe nesta quinta-feira (1) sobre a acusação feita por ele de um suposto esquema de corrupção envolvendo a compra de doses da vacina contra a Covid-19 produzida pela AstraZeneca.Na sessão, ele exibiu um áudio insinuando que o deputado federal Luís Miranda (DEM-DF) também havia tentado adquirir vacinas por meio da Davati Medical Supply.

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"Com todo respeito, essa testemunha foi plantada. Olha aí qual a conversa, esse áudio se refere a quê?", questionou o senador Fabiano Contarato (Rede-AP). "Com todo respeito, essa testemunha foi plantada aqui. Ela foi plantada, ela está em estado flagrancial do artigo 342. Tem que dar voz de prisão a esse depoente", completou.

O relator da CPI, Renan Calheiros, questionou as intenções de Dominghetti ao divulgar o áudio "O depoente traz um áudio com mazelas que poderiam envolver Luis Miranda, Em nome do quê? A CPI não vai aceitar este tipo de coisa", afirmou. 

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