Militares executaram política "genocida" na Saúde, diz relatório alternativo da CPI

“Treinados para executar ordens dos seus superiores, deixaram de lado a capacidade individual de julgamento moral ou discernimento ético sobre o trabalho realizado e executaram uma política genocida”, escreveu o senador Alessandro Vieira

Walter Braga Netto
Walter Braga Netto (Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)


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247 - O relatório do senador Alessandro Vieira (Cidadania), que sugere indiciar Jair Bolsonaro e mais 17, destaca que os militares executaram uma política “genocida” no Ministério da Saúde. Um dos que deveriam ser indiciados, segundo Vieira, é o ministro da Defesa e ex-ministro da Casa Civil, Walter Braga Netto.

“Treinados para executar ordens dos seus superiores, deixaram de lado a capacidade individual de julgamento moral ou discernimento ético sobre o trabalho realizado e executaram uma política genocida”, escreveu Vieira.

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Ele menciona os militares que ocuparam cargos no Ministério da Saúde durante o comando do general Eduardo Pazuello. “As investigações sobre a atuação do corpo militar na gestão da pandemia devem ser aprofundadas e apuradas e os culpados devidamente punidos. A farda não pode ser utilizada como escudo de proteção para os erros e omissões cometidos”.

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