Mayra mente e diz que Bolsonaro não pediu defesa da cloroquina

"Nunca recebi ordem e o uso desses medicamentos não é uma iniciativa minha, pessoal", afirmou a secretária de Gestão do Trabalho e da Educação do Ministério da Saúde, Mayra Pinheiro, conhecida como Capitã Cloroquina, em depoimento à CPI da Covid. Assista

Secretária de Gestão do Trabalho e da Educação do Ministério da Saúde, Mayra Pinheiro
Secretária de Gestão do Trabalho e da Educação do Ministério da Saúde, Mayra Pinheiro (Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado)


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247 - Em depoimento na CPI da Covid, nesta terça-feira (25), a secretária de Gestão do Trabalho e da Educação do Ministério da Saúde, Mayra Pinheiro, conhecida como Capitã Cloroquina, blindou Jair Bolsonaro e disse que ele não pediu para membros da pasta defenderem a cloroquina para o tratamento contra a Covid-19 - o medicamento não tem eficácia comprovada para ser usado em diagnosticados com a doença.

Questionado pelo relator da CPI, senador Renan Calheiros (MDB-AL), quem ordenou aumento de produção da cloroquina, a secretário se esquivou. "Não sei dizer. O Mandetta deveria (saber), pois ele era o ministro. Não sei informar", afirmou. "Nunca recebi ordem e o uso desses medicamentos não é uma iniciativa minha pessoal", continuou. 

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"Estabelecemos doses seguras para que médicos brasileiros pudessem utilizar esses medicamentos com o consentimento dos seus pacientes", disse ela sobre protocolo da cloroquina. 

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