Marcos Rogério tenta tumultuar CPI com vídeos antigos sobre cloroquina
Em depoimento na CPI da Covid, o senador bolsonarista Marcos Rogério (DEM-GO) resgatou vídeos de governadores supostamente defendendo o uso da cloroquina contra a doença. E tentou blindar o governo Jair Bolsonaro, ao dizer que não se pode desconsiderar a "imprevisibilidade biológica". Assista na TV 247
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247 - Em depoimento na CPI da Covid na manhã desta quinta-feira (20), o senador Marcos Rogério (DEM-GO) demonstrou a tentativa de blindar o governo Jair Bolsonaro por causa de recomendações sobre o uso da cloroquina, medicamento sem comprovação científica contra a Covid-19. O parlamentar resgatou vídeos de governadores supostamente defendendo o uso do remédio.
No Twitter, o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), disse que a fala foi "a de um gestor que disse, no dia 10 de abril de 2020, que respeitava as orientações médicas". À época, ainda não havia orientação contrária definida contra a cloroquina para o tratamento da Covid-19.
O governador também publicou um documento mostrando a "posição oficial que adotamos em maio de 2020". Jamais carreguei caixa de remédio nem tentei empurrar nas pessoas (ou em emas). Não aceito ser nivelado com irresponsáveis".
Em seu depoimento, o senador bolsonarista disse que acreditar na mudança de bula da cloroquina "é como tentar matar alguém com arma de brinquedo ou bala de algodão".
"O médico tem liberdade para prescrever. Falta de bom senso, de vergonha dos que tentam criminalizar o presidente quando seus próprios governadores fizeram a mesma coisa. E fizeram de forma acertada", afirmou.
"É simplório cogitar que mortes sejam decorrentes da ação do governo, desconsiderando a imprevisibilidade biológica", acrescentou. "Mas não querem saber do procedimento do tratamento precoce, tratamento na hora certa".
Ainda na tentativa de blindar o governo, Marcos Rogério disse que "vimos a CPI perder o foco várias vezes". "Quiseram colocar Carlos Bolsonaro como chefe do gabinete paralelo".
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