Liminar que impede Renan Calheiros de ser relator da CPI proíbe algo que não existe
Judiciário determinou que o Senado impeça Renan Calheiros (MDB-AL) de concorrer à composição da CPI da Covid, mas não existe eleição para relator
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247 - A decisão liminar da Justiça Federal de Brasília (DF) pediu que o Judiciário determine ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), a proibição do senador Renan Calheiros (MDB-AL) de concorrer a composição da CPI da Covid-19. Mas não existe eleição para relator, pois a comissão elege apenas presidente e vice-presidente. A informação foi publicada pela CNN Brasil.
O relator é indicado pelo presidente da CPI, que provavelmente será o senador Omar Aziz (PSD-AM).
Líderes da oposição, como o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) e Alessandro Vieira (Cidadania-SE), confirmaram que não faz sentido a ordem judicial.
Autora da ação, a deputada Carla Zambelli (PSL-SP) confirmou não haver eleição para relator. Na decisão, assinada pelo juiz Charles Renaud Frazão de Moraes, o magistrado acolheu os argumentos apresentados pela bolsonarista de que Renan não poderia ser o relator por ser pai do governador de Alagoas, Renan Filho (MDB) - alguns membros do governo defendem a investigação sobre a aplicação de recursos federais por governadores.
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