Líder do MDB no Senado diz que CPI tem de ser contraponto ao negacionismo de Bolsonaro

Líder da maior bancada do Senado e membro titular da CPI da Covid, o senador Eduardo Braga (AM) diz que um dos principais objetivos da investigação é contrapor o negacionismo de Jair Bolsonaro

Eduardo Braga
Eduardo Braga (Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado)


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247 - O líder do MDB no Senado, Eduardo Braga defende que a CPI da Covid produza uma narrativa "que salve vidas" e ser um "contraponto" a uma situação que levou a 400 mil mortos.

Braga considera um "erro político grande" as tentativas do governo Bolsonaro de impedir que o senador Renan Calheiros exerça a relatoria da CPI da Covid. Não só o Renan mas também, tirar o senador Jader Barbalho (PA) da comissão

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Eduardo Braga considera que o primeiro foco da CPI da Covid é "estabelecer uma cronologia dos fatos desde o início da pandemia, ouvindo cronologicamente os ministros da Saúde. E, ato contínuo, a Anvisa. Porque temos de entender a questão das vacinas, das barreiras sanitárias, do desabastecimento do oxigênio, do desabastecimento dos kits de intubação, do desabastecimento de medicamentos para o tratamento da Covid".

"Temos de entender até onde se foi com a questão da compra de cloroquina, do uso de tratamento precoce inadequado, uso de fake news para aplicação de medicamentos que não têm base científica".

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"Esta CPI trata de uma investigação sobre perda de vidas de brasileiros que lamentavelmente e tristemente chega aos 400 mil no mês de abril. E tudo indica que teremos graves e sérios problemas". Braga insiste em que "não haja um discurso negacionista em torno da pandemia —porque creio que isso foi responsável por boa parte do que está acontecendo. Acho que a CPI tem um papel preponderante nisso".

O senador do Amazonas, questiona também por que a Anvisa rejeitou o registro de algumas vacinas.

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Em um claro contraponto a Bolsonaro, Baga afirmou que a CPI da Covid deve apresentar "uma narrativa que salve vidas, porque até aqui a nossa narrativa levou a 400 mil mortos".

Leia a íntegra na Folha de S.Paulo.

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