Irregularidades para a compra da Covaxin envolvem também empresa dos Emirados Árabes

A Envixia Pharmaceuticals daria "suporte para registro" e venda de vacina no Brasil

Palácio do Planalto e a vacina Covaxin
Palácio do Planalto e a vacina Covaxin (Foto: Agência Senado / Reprodução)


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247 - Documento obtido pela Folha de S.Paulo mostra que o negócio suspeito da Covaxin envolveu uma segunda intermediária da vacina indiana. 

Trata-se da empresa Envixia Pharmaceuticals LLC, com sede nos Emirados Árabes Unidos, indicada como responsável por apoiar todas as atividades relacionadas a registro e comercialização do imunizante no Brasil.

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Segundo o documento, cabe à empresa registrada nos Emirados Árabes "fornecer suporte para todas as atividades relacionadas ao registro e comercialização Vacina Covid-19 no Brasil". O texto original, em inglês, especifica que se trata da vacina da Bharat Biotech.aponta o jornal.

A primeira empresa envolvida no escândalo é a Precisa Medicamentos, cujos proprietário e diretores tiveram os sigilos quebrados pela CPI da Covid e já foram convocados para depor.  

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Com a Envixia, já são quatro os empreendimentos e países envolvidos na negociação, informa a Folha de S.Paulo: a fabricante indiana Bharat Biotech e as intermediárias Precisa, do Brasil e a Envixia, dos Emirados Árabes. Estiava no negócio também a Madison Biotech, de Singapura, usada em tentativa frustrada de pagamento antecipado de US$ 45 milhões.

As irregularidades para a compra da Covaxin estão no foco das investigações da CPI da Covid. De acordo com o deputado Luis Miranda, que já depôs na CPI, houve pressão atípica para a liberação da importação dessa vacina. A evolução das investigações está revelando que podem ter sido praticados atos de corrupção praticados por grupos de pressão instalados no Ministério da Saúde, ligados ao centrão e às Forças Armadas.

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Ciente das denúncias em conversa com o deputado Luis Miranda, Jair Bolsonaro não tomou nenhuma medida, razão pela qual está sendo investigado por suspeita de prevaricação pela PGR (Procuradoria-Geral da República) por suspeita de prevaricação. 

Enquanto isso, o MPF, a Polícia Federal, o TCU (Tribunal de Contas da União) e a CGU (Controladoria-Geral da União) instauraram procedimentos para investigar suspeitas de corrupção.

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