Irmão de Luis Miranda diz à PF que trocou de celular e não fez backup de conversas sobre pressão para liberar Covaxin

Os prints, que foram apresentados em depoimento à CPI da Covid, não foram entregues por ele à Polícia Federal

(Foto: Agência Senado)


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247 - O servidor do Ministério da Saúde Luis Ricardo Miranda, irmão do deputado Luis Miranda (DEM-DF), disse em depoimento à Polícia Federal que trocou de telefone celular e não guardou o backup com as conversas que provariam que ele foi pressionado por superiores para autorizar pela compra da vacina Covaxin

Segundo a jornalista Bela Megale, do jornal O Globo, Luis Ricardo foi ouvido na quarta-feira (14), no inquérito que apura as negociações do imunizante pelo governo federal.  "Na oitiva, ele disse que fez os 'prints' (fotos digitais) das mensagens e que encaminhou todo o material ao seu irmão, o deputado federal Luís Miranda (DEM-DF). Esses prints também não foram entregues por ele à PF", disse a jornalista.  

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Segundo Megale, a informação surpreendeu os investigadores, que consideraram estranha a mudança do aparelho em meio ao caso, com o agravante de os arquivos originais, considerados provas importantes, não terem sido guardados pelo servidor. 

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