Hospital Sírio Libanês montou junta médica para responder CPI sobre diagnósticos de dois depoentes

Lobista Marconny Faria e empresário Marcos Tolentino, suspeito de ser sócio no FIB Bank, apresentaram atestados para não comparecer à CPI alegando “dor pélvica” e “formigamento no corpo”, respectivamente

CPI da Covid, Hospital Sírio Libanês
CPI da Covid, Hospital Sírio Libanês (Foto: Roque de Sá/Agência Senado | Divulgação)


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247 - O diretor-clínico do Hospital Sírio Libanês montou uma junta médica para analisar dois casos de pacientes que alegaram não poder comparecer à CPI da Covid porque deram entrada no hospital com problemas de saúde.

Na sessão desta quarta-feira (1), o presidente da CPI, Omar Aziz (PSD-AM), contatou o hospital para confirmar a internação de um dos alvos do colegiado. O presidente do hospital disse que irá observar os casos e responder tecnicamente. 

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Um dos casos é do lobista Marconny Faria, que mais cedo Aziz disse que chamaria nem que fosse “sob vara” para depor. Ele é ligado à Precisa Medicamentos e facilitou para que a empresa vencesse licitações suspeitas no Ministério da Saúde. O atestado de Faria dá 20 dias de licença para tratar “dor pélvica”.

Já o empresário Marcos Tolentino, suspeito de ser sócio oculto do FIB Bank, alegou “formigamento no corpo”, que seria uma sequela da Covid-19. Segundo sua defesa, ele deu entrada no Sírio Libanês de São Paulo às 15h41 desta terça. No entanto, à noite, Tolentino gravava uma entrevista ao site O Antagonista.

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O FIB Bank foi usado pela Precisa Medicamentos para oferecer uma carta de fiança ao Ministério da Saúde em negociação para a compra da vacina indiana Covaxin. A suspeita dos senadores é de que seja uma empresa fantasma.

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