Governo Bolsonaro recusou 11 ofertas formais para compra de vacinas contra Covid-19

Metodologia empregada pelo Ministério da Saúde para recusar ao menos onze propostas formais para a compra de vacinas foi a de simplesmente ignorar as ofertas apresentadas

(Foto: ABr)


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247 - O governo Jair Bolsonaro recusou ao menos onze propostas formais para a compra de vacinas contra a Covid-19. Segundo reportagem do blog do jornalista Octavio Guedes, no G1, a metodologia empregada pelo Ministério da Saúde foi a simplesmente ignorar as ofertas apresentadas. 

O número de propostas recusadas trata apenas dos casos em que existe documentação que aponta a omissão da pasta em relação à compra dos imunizantes. A informação já é de conhecimento dos senadores que integram a CPI da Pandemia, que vai apurar a condução do enfrentamento à pandemia pelo governo Bolsonaro. A expectativa é que o volume cresça na medida em que as investigações do colegiado avancem. 

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Das onze recusas comprovadas por meio de documentos, seis referem-se à CoronaVac, produzida pela chinesa Sinovac em parceria com o Instituto Butantan. Outras três ofertas formais feitas pela Pfizer também foram ignoradas pelo Ministério da Saúde. Além destas, o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), autor do requerimento da CPI, também aponta que em duas ocasiões o governo se recusou a participar do consórcio Covax Facility, da Organização Mundial da Saúde (OMS). O Brasil só aderiu ao consórcio a partir de um terceiro convite e o número de doses oferecido foi reduzido a pedido do governo brasileiro.

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