Governo Bolsonaro defendeu vacina em somente 5% das publicações nas redes sociais

Dados foram enviados à CPI da Covid pelo Ministério das Comunicações na semana passada, após requerimento de senadores

Bolsonaro corre atrás de ema com cloroquina
Bolsonaro corre atrás de ema com cloroquina (Foto: REUTERS/Adriano Machado)


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Guilherme Amado, Eduardo Barretto, Metrópoles - O governo Bolsonaro dedicou apenas 5% de seus posts em redes sociais sobre Covid-19 para vacinas. Os dados constam de um documento enviado à CPI da Covid pelo Ministério das Comunicações na última semana.

A pasta apontou cerca de 7,1 mil posts produzidos pelo governo sobre a pandemia, entre março de 2020 e abril de 2021. Três perfis institucionais foram levados em conta: Governo do Brasil, Palácio do Planalto e SecomVc. As publicações foram feitas no Instagram, Facebook e Twitter.

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Esse documento foi enviado em resposta a requerimentos dos senadores Randolfe Rodrigues, da Rede do Amapá, vice-presidente da CPI; e Alessandro Vieira, do Cidadania de Sergipe.

Leia a íntegra no Metrópoles e confira reportagem da Reuters sobre vacinas:

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(Reuters) - O presidente do Instituto Butantan, Dimas Covas, afirmou nesta quinta-feira (27)  à CPI da Covid que as vacinas não teriam conseguido evitar a segunda onda de infecções e nem terão o poder de evitar uma terceira onda se não estiverem combinadas com o uso das chamadas medidas não farmacológicas de proteção, como o uso de máscaras e o distanciamento físico entre pessoas.

A declarações de Covas à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) no Senado ocorrem na semana em que o presidente da República, Jair Bolsonaro, e o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello participaram, sem utilizarem máscaras, de manifestação com grande concentração de pessoas, evento citado e criticado por alguns senadores na comissão.

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Covas argumentou que a vacina é uma medida de combate à pandemia que ajuda, mas é um processo demorado e pode não impedir a transmissão do vírus, ainda que previna casos graves da doença e mortes.

Na avaliação de Covas, a pandemia deve persistir ao longo deste ano e possivelmente até o início de 2022. Ele lembrou das novas variantes em circulação.

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