Gilmar Mendes permite que auditor do TCU, que falsificou dados da Covid, fique em silêncio na CPI

O habeas corpus não permite que ele não compareça à CPI, mas lhe dá direito de não responder às perguntas que lhe forem feitas, de estar acompanhado por um advogado e de ser "inquirido com urbanidade, dignidade e respeito"

Alexandre Marques
Alexandre Marques (Foto: Reprodução | ABr)


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247 - O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), concedeu um habeas corpus para auditor do Tribunal de Contas da União (TCU) Alexandre Figueiredo Costa Silva Marques, que falsificou dados da Covid-19 em documento que incorporou no sistema do tribunal, com o objetivo de apontar suposta supernotificação nos casos do novo coronavírus.

Com isso, o auditor vai poder ficar em silêncio na CPI da Pandemia, em depoimento nesta quinta-feira, 17. O HC, no entanto, não permite que ele não compareça à CPI, mas lhe dá direito de não responder às perguntas que lhe forem feitas, de estar acompanhado por um advogado e de ser "inquirido com urbanidade, dignidade e respeito".

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O TCU enviou, nesta terça-feira, 15, à Polícia Federal um pedido para que seja aberto um inquérito policial destinado a apurar possíveis crimes praticados pelo auditor Alexandre Marques.

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