Empresário que intermediou venda da Covaxin ao governo rejeita seguranças oferecidos pela CPI
Francisco Emerson Maximiano, sócio da Precisa Medicamentos, informou à CPI da Covid que "não se sente e jamais se sentiu ameaçado"
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247 - Francisco Emerson Maximiano, sócio da Precisa Medicamentos, enviou uma carta à CPI da Covid em que rejeita a segurança oferecida pelo colegiado. "O investigado Francisco Maximiano não se sente e jamais se sentiu ameaçado", disse o empresário no documento enviado à comissão e assinado por ele e pelos advogados Ticiano Figueiredo e Pedro Ivo Velloso. A CPI investiga suspeitas de corrupção no contrato para a compra da vacina indiana Covaxin, que teve a Precisa como intermediária.
No texto, ele nega a existência de irregularidades e diz que as denúncias são parte de uma “briga política”. "Quem precisa de proteção é essa população que se vê em meio a uma briga política", diz ele no texto. Maximiano também ressalta que não irá comentar fatos que possam prejudicar o governo Jair Bolsonaro. “É inequívoco que o investigado Francisco Maximiano não tem qualquer fato a depor perante essa CPI contra o atual governo", destaca um trecho do documento publicado pelo jornal O Estado de S. Paulo.
O relator da CPI, senador Renan Calheiros (MDB-AL), criticou a atitude do empresário. "Ele mandou uma carta dizendo que não precisava (de seguranças). A garantia de vida é para não prevaricar. Esse cara com esses segredos todos, lidando com milicianos", disse Renan.
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