Dono da Precisa Medicamentos diz não poder ir à CPI por estar de quarentena

O empresário Francisco Maximiano alega estar cumprindo isolamento determinado pela Anvisa após ter feito viagem à Índia

Presidente da CPI da Covid, Omar Aziz, ao centro da mesa
Presidente da CPI da Covid, Omar Aziz, ao centro da mesa (Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado)


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247 - Dono da Precisa Medicamentos, o empresário Francisco Maximiano apresentou à CPI da Covid uma petição alegando não poder comparecer ao Senado Federal por estar cumprindo quarentena imposta pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) após viagem à Índia, segundo a CNN Brasil. Ele prestaria depoimento à comissão nesta quarta-feira (23).

A Precisa Medicamentos foi a intermediária para a compra - aparentemente superfaturada - feita pelo governo federal da vacina Covaxin, da companhia indiana Bharat Biotech.

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Com a petição, Maximiano enviou também um documento que registra sua entrada no Brasil em 15 de junho.

"Poderia ter nos comunicado antes", disse o presidente da CPI, senador Omar Aziz (PSD-AM), ao anunciar o adiamento do depoimento de Maximiano. A oitiva do empresário foi remarcada para a próxima semana.

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Os advogados de defesa do empresário e da Precisa,  Ticiano Figueiredo e Pedro Ivo Velloso, pediram acesso aos documentos obtidos pela CPI e colocaram seus clientes à disposição dos senadores "para desmentir as inverdades que maliciosamente vem sendo difundidas, prestar os devidos esclarecimentos e mostrar como a contratação da vacina Covaxin obedeceu a todos os critérios de integridade, valor de mercado e interesse público".

Leia a nota da defesa na íntegra:

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'A defesa de Francisco Maximiano e da Precisa Medicamentos protocolou petição junto à CPI, informando que o empresário encontra-se cumprindo quarentena imposta pela ANVISA, em razão de ter feito viagem recente à Índia. Além disso, Francisco e a Precisa requereram acesso aos autos da CPI, colocando-se à disposição das autoridades para desmentir as inverdades que maliciosamente vem sendo difundidas, prestar os devidos esclarecimentos e mostrar como a contratação da vacina Covaxin obedeceu a todos os critérios de integridade, valor de mercado e interesse público. A contratação, é preciso deixar claro, beneficiará milhões de brasileiros e seguiu todas as regras do Ministério da Saúde e das leis brasileiras, bem como os padrões praticados internacionalmente pelo laboratório indiano Bharat Biotech, no mesmo patamar dos outros laboratórios contratados no país, com vantagem de ter soluções de armazenamento mais simples e mais baratas para o MS".

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