Dominghetti mentiu na CPI e tem postagens pró-Bolsonaro nas redes sociais
Aos senadores da CPI da Covid, Luiz Paulo Dominghetti Pereira, que se apresenta como representante da Davati Medical Supply, disse que nunca fez manifestações políticas
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247 - O cabo da Polícia Militar Luiz Paulo Dominghetti Pereira, que se apresentou como representante da Davati Medical Supply e denunciou um esquema de propina de US$1 por dose na compra de vacina pelo Ministério da Saúde, mentiu à CPI nesta quinta-feira (1) ao dizer que nunca fez postagens políticas nas redes sociais.
O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) desmentiu o depoente ao mostrar uma publicação de abril de 2019, em que ele publicou um vídeo de Jair Bolsonaro e comentou: “esse é o meu presidente!!!”. Aos senadores, Dominghetti também disse que seus perfis nas redes sociais estavam “desativados há muito tempo”.
Depoimento
Dominghetti Pereira confirmou que esteve no Ministério da Saúde em três ocasiões para a negociação de importação de vacinas. Ele informou que, durante os encontros, conversou com o ex-secretário executivo da pasta Elcio Franco, o responsável pela aquisição de vacinas.
Ele disse que a ideia era o governo adquirir 400 milhões de doses. "Dono da Davati, Herman Cardena, tinha acesso ao mercado, de quem tinha a vacina. Então ele ofereceu ao governo brasileiro. Três pessoas do Ministério da Saúde receberam a proposta. Lauricio, Elcio Franco e Roberto Dias", acrescentou.
Governo de Minas afasta PM
O governo de Minas Gerais informou ter afastado o cabo da PM Luiz Paulo Dominghetti Pereira. Segundo o executivo, a lei "considera como transgressão disciplinar o militar da ativa que participe de firma comercial ou de empresa industrial de qualquer natureza".
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