Documento enviado à CPI mostra que governo comprou máscaras impróprias com preço acima do mercado
O Ministério da Saúde queria distribuir aos hospitais máscaras não indicadas para uso médico. Anvisa deu parecer contrário
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247 - O governo comprou máscaras impróprias a profissionais de saúde e ainda pagou um preço acima do mercado, segundo um documento interno do Ministério da Saúde. O produto ficou parado nos estados devido à impossibilidade de uso por profissionais de saúde.
O documento se encontra em poder da CPI da Covid no Senado. O governo adquiriu 40 milhões de máscaras chinesas KN95, cujo uso por profissionais de saúde foi posteriormente desaconselhado pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).
Na própria embalagem do produto, consta a inscrição "non-medical". Foram gastos cerca de R$ 350 milhões com os 40 milhões de máscaras, indica reportagem da Folha de S.Paulo.
Assim que chegaram aos estados, as máscaras ficaram estocadas, sem possibilidade de envio aos hospitais, diante da inscrição "non-medical" nas embalagens.
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