Diretora da Precisa apresenta depoimento contraditório e Aziz propõe acareação com funcionários da Saúde

Emanuela Medrades disse à CPI que o invoice de importação da Covaxin não foi enviado no dia 18 de março, ao contrário do que ela mesmo afirmou em audiência no Senado e dos depoimentos de Luis Ricardo Miranda e Willian Santana

Emanuela Medrades
Emanuela Medrades (Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado)


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247 - A diretora da Precisa Medicamentos Emanuela Medrades disse à CPI da Covid no Senado nesta quarta-feira (14) que não enviou o invoice de importação da Covaxin ao Ministério da Saúde no dia 18 de março, contradizendo o que ela mesmo afirmou em audiência virtual no Senado no dia 23 de março deste ano

Na ocasião, Medrades disse que as notas foram enviadas na "quinta-feira passada", ou seja, no dia 18 daquele mês. A mesma data foi citada pelo servidor da Saúde Luis Ricardo Miranda e o consultor técnico do setor de importação do ministério Willian Amorim Santana.

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O invoice previa o recebimento de 3 milhões de doses da Covaxin e o pagamento de US$ 45 milhões à Madison Biotech, empresa de fachada sediada em Cingapura. De acordo com Santana, os invoices citavam a possibilidade de "pagamento antecipado".

O presidente da CPI, senador Omar Aziz (PSD-AM), disse que vai propor uma acareação entre Medrades, Santana e Miranda. "A comissão é muito inteligente. Aqui não tem bestinha", disse o senador.

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