Diretor da Precisa se recusa a fornecer informações básicas à CPI e senadores avaliam prendê-lo

Questionado sobre o endereço da empresa Primarcial, Danilo Trento disse que permaneceria em silêncio, negando-se a responder informações básicas. "Não faz o menor sentido”, diz senador

(Foto: Pedro França/Agência Senado | Roque de Sá/Agência Senado)


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247 -  O senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE), pediu nesta quinta-feira (23) durante a oitiva do diretor da Precisa Medicamentos, Danilo Trento, que o colegiado avalie a possibilidade de prisão do depoente, porque o mesmo usou do benefício do habeas corpus que lhe permite ficar em silêncio, para omitir  informações básicas durante o seu depoimento.

Ao ser perguntado pelo relator da CPI, senador Renan Calheiros (MDB-AL), sobre o endereço da sua empresa, a Primarcial, Trento disse que ia permanecer em silêncio. Na pergunta, Renan pede que o depoente confirme se a Primarcial funciona no mesmo endereço que a Precisa Medicamentos.

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Ao se negar, mais uma vez, a fornecer o endereço, o senador Alessandro Vieira sugeriu que a CPI analisasse a possibilidade de pedir a prisão do depoente. “O habeas corpus que protege a vossa excelência não lhe permite negar informações básicas. São meras qualificadoras. Se quiser um novo intervalo para conversar com seus advogados, isso sim é seu direito, mas negar a informação do endereço da sua empresa, não faz o menor sentido”, esclareceu.

Após a intervenção, o presidente da mesa, senador Otto Alencar (PSD-BA) concedeu intervalo de cinco minutos. “Sinceramente, um depoente que não tem a capacidade de dar o endereço onde trabalha, a fragilidade moral dele é muito grande”, concluiu.  

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No retorno do intervalo, Trento confirmou à CPI que o endereço da Primarcial é o mesmo da empresa de Maximiano, dono da Precisa Medicamentos: Farias Lima, 34, São Paulo, capital.

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