Defesa de Wizard aciona STF para evitar condução e retenção do passaporte
Advogados do empresário bilionário com indícios de envolvimento no “gabinete paralelo” argumentam que, por estar nos Estados Unidos, ele precisa de "tempo hábil mínimo para deslocamento até o Brasil" e não teve meios de comparecer na quinta-feira à CPI
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247 - A defesa do empresário Carlos Wizard solicitou ao ministro Luís Roberto Barrosos, do STF (Supremo Tribunal Federal) que profira uma decisão que evite a sua condução coercitiva e retenção do passaporte, solicitados pelo presidente da CPI da Covid, senador, Omar Aziz (PSD-AM), devido a sua ausência na comissão na última quinta-feira (17).
O bilionário foi convocado para depor na CPI da Covid, mas não compareceu. Segundo a defesa, Wizard está nos Estados Unidos acompanhando o tratamento de saúde de um familiar. Os advogados alegaram que o empresário precisa de "tempo hábil mínimo para deslocamento até o Brasil" e por isso não conseguiu chegar no dia marcado para o depoimento (17).
Na quarta-feira (16), o ministro Luís Roberto Barroso concedeu ao empresário o direito de ficar em silêncio durante seu depoimento. Para tanto, Wizard deveria receber tratamento próprio à condição de investigado, não de testemunha, não sendo obrigado a responder sobre fatos que podem implicar em autoincriminação.
Wizard é apontado como um dos integrantes do “gabinete paralelo” e um dos conselheiros de Bolsonaro no enfrentamento à pandemia. Ele teve a quebra dos sigilos bancário, fiscal, telefônico e telemático autorizado pela CPI. O empresário integra a lista das 14 pessoas que se tornaram investigadas pela CPI, anunciadas nesta sexta-feira (18) pelo relator da comissão, senador Renan Calheiros ( MDB-AL)
As informações são do portal UOL.
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