CPI vai à Justiça para reverter sigilo sobre a compra da Covaxin
Os documentos tratam da aquisição de 20 milhões de vacinas da Covaxin, negociação com suspeitas de irregularidades que vem sendo investigada pela CPI da Covid no Senado
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247 - A cúpula da CPI da Covid decidiu impetrar um mandado de segurança na Justiça Federal contra a decisão do Ministério da Saúde de impor sigilo sobre o processo de compra da vacina indiana Covaxin junto à Precisa Medicamentos.
Durante a sessão desta quinta-feira (12), a senadora Simone Tebet (PP-PR) questionou o sigilo e disse que não podia “fingir que não leu” todos os crimes que estavam relatados no contrato da Covaxin.
“Como o processo era público, alguns colegas me pediram para passar o recesso olhando as mais de 1.500 páginas desse processo, e eu li e reli. E já estamos conversando com alguns senadores das inúmeras irregularidades, para não dizer inúmeros crimes cometidos nesse processo administrativo da Covaxin. Agora eu pergunto de forma irônica: devolvo, apago da minha mente, finjo que não li o que li? Se não fosse trágico seria muito irônico”. questionou.
O acordo, que previa a compra de 20 milhões de doses do imunizante, teve o cancelamento anunciado pelo governo federal.
Para os senadores Omar Aziz, Randolfe Rodrigues e Renan Calheiros “a imposição do sigilo em documentos públicos, que interessam à Comissão Parlamentar de Inquérito, à imprensa e, de maneira geral, à sociedade como um todo, configura evidente desvio de finalidade, excesso de poder e abuso de autoridade”, diz a peça, assinada pela Advocacia do Senado.
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