CPI quer quebrar direito a silêncio de dono da Precisa por suspeita de fraude em documentos

"Espero que agora, depois da acusação de que falsificaram documentos, a gente consiga derrubar no Supremo essa questão de ele poder ficar quieto", disse o presidente da CPI da Covid, senador Omar Aziz

Omar Aziz
Omar Aziz (Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado)


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247 - O presidente da CPI da Covid, senador Omar Aziz (PSD-AM),disse que irá procurar o Supremo Tribunal Federal (STF) para tentar derrubar o habeas corpus concedido a Francisco Emerson Maximiano, dono da Precisa Medicamento, que permitiu que o empresário permanecesse em silêncio no depoimento que prestará a colegiado, marcado para o início de agosto. 

A iniciativa acontece na esteira da suspeita de que a Precisa teria fraudado documentos enviados ao Ministério da Saúde.O laboratório indiano Bharat Biotech rompeu nesta sexta-feira os termos de um memorando de entendimentos para que a empresa brasileira representasse a farmacêutica no Brasil. 

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"O mais grave é que eles dizem que falsificaram documentos, a própria empresa (Bharat Biotech) está dizendo", disse Aziz, de acordo com reportagem do jornal O Estado de S. Paulo. "Espero que agora, depois da acusação de que falsificaram documentos, a gente consiga derrubar no Supremo essa questão de ele poder ficar quieto", emendou. Ainda segundo o parlamentar, “não dá mais para confiar em nada do que essa empresa (Precisa) fala".

"As investigações serão aprofundadas. Não muda nada, já temos a prevaricação do presidente e vamos responsabilizar todos que participaram dessa ignomínia com a vida dos brasileiros", disse o relator da CPI da Covid, senador Renan Calheiros (MDB-AL) ao ser indagado sobre o assunto. 

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