CPI quebra sigilos de Luis Miranda e Ricardo Barros

Os senadores buscam investigar a relação de Miranda com o caso de corrupção no Ministério da Saúde. Já Barros terá seus contatos com a Precisa Medicamentos examinados

Ricardo Barros e Luis Miranda
Ricardo Barros e Luis Miranda (Foto: Cleia Viana/Câmara dos Deputados)


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247 - A CPI da Covid no Senado aprovou nesta terça-feira (3) a quebra dos sigilos bancário, fiscal, telefônico e telemático do deputado federal Luis Miranda (DEM-DF) e do líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR). 

“O deputado Luis Miranda tem demonstrado proximidade com atores estratégicos do governo federal, Ministério da Saúde e demais parlamentares, o que indica sua relação e conhecimento de possíveis casos de prevaricação, corrupção, concussão, condescendência criminosa e muitos outros tipos penais que poderiam ser enquadrados nas condutas descritas pelos irmãos durante o depoimento nesta CPI”, disse o senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) no requerimento das quebras de sigilo de Miranda. 

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Em depoimento à CPI, o deputado Miranda apontou Ricardo Barros como um dos mandantes do esquema de corrupção no Ministério da Saúde. Os senadores buscam informações sobre a relação do líder do governo na Câmara com a Precisa Medicamentos, que intermediou a venda da vacina Covaxin no Brasil. 

“Viu-se, no curso das investigações, outras provas e indícios que vinculam o senhor Ricardo Barros aos fatos objeto de inquérito, além da informação do deputado federal Luís Miranda de que o presidente da República reconheceu perante duas testemunhas, diante da materialidade do delito, a sua autoria, imputação em nenhum momento negada pelo senhor Jair Bolsonaro”, diz o requerimento aprovado. 

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O colegiado aprovou, ainda, a quebra dos sigilos dos responsáveis pelos sites bolsonaristas Terça Livre, Brasil Paralelo, Crítica Nacional, Senso Incomum e Conexão Política. 

Além disso, aprovou requerimento para afastar Mayra Pinheiro, a "capitã cloroquina", da Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação do Ministério Saúde. A reconvocação do ex-secretário executivo da pasta, Elcio Franco, também foi aprovada. 

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