CPI não deve pedir quebra de sigilo de aliados de Bolsonaro e nem convocar militares
Votação de requerimentos pela CPI da Covid nesta quarta-feira (26), que inclui mais de 70 pedidos de convocação, não inclui pessoas ou a quebra de sigilo de nomes considerados "sensíveis ao governo"
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247 - A lista de requerimentos de convocação que será votada pela CPI da Covid nesta quarta-feira (26) – que inclui mais de 70 nomes, incluindo cerca de governadores e prefeitos, além da reconvocação do ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello e o atual chefe da pasta, Marcelo Queiroga – não inclui pedidos considerados “sensíveis ao governo". Nesta linha, não serão votados pelo colegiado os pedidos de quebra dos sigilos bancário, fiscal e eletrônico do ex-secretário de Comunicação, Fábio Wajngarten, dos ex-ministros Pazuello e Ernesto Araújo (Relações Exteriores) e nem do assessor internacional da presidência da República, Filipe Martins.
Segundo reportagem da jornalista Malu Gaspar, de O Globo, a opção pela não convocação se deve à falta de consenso entre os sete senadores de oposição e independentes que integram o colegiado. Com a fala de acordo, também não serão votados os requerimentos para a convocação do vereador Carlos Bolsonaro e do ministro da Economia, Paulo Guedes. Os pedidos para que militares, como o general da reserva e ministro da Defesa, Braga Neto, também não devem entrar na pauta.
Ainda de acordo com a reportagem, os parlamentares avaliam que integrantes da CPI investigados pelo Ministério Público por alguma razão sejam alvos de retaliações por parte da Procuradoria-Geral da República caso insistam com as convocações. Apesar disso, alguns requerimentos, como a convocação do empresário Carlos Wizard, suspeito de integrar o chamado núcleo de "assessoramento paralelo” que defende o tratamento precoce com remédios ineficazes contra a Covid-19, como a cloroquina, devem ser votados.
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