CPI: documento reforça que Pazuello mentiu sobre quando foi informado da crise de oxigênio em Manaus
O secretário de Saúde do Amazonas, Marcellus José Barroso Campêlo, relata ter feito "contato telefônico" com Pazuello em 7 de janeiro, alertando-o sobre o problema de abastecimento de oxigênio e pedindo ajuda
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247 - Um documento enviado à CPI da Covid e obtido pelo jornal O Globo indica que o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello mentiu à comissão quando falou sobre a crise de oxigênio em Manaus em janeiro de 2021.
Pazuello havia dito que só tomou conhecimento da situação na capital do Amazonas em 10 de janeiro. O secretário de Saúde do Amazonas, Marcellus José Barroso Campêlo, no entanto, disse à Polícia Federal que comunicou o Ministério da Saúde assim que foi alertado sobre o problema pela White Martins, maior fornecedora de cilindros de oxigênio na região. Campêlo relata ter feito "contato telefônico com o ministro da Saúde" em 7 de janeiro.
O secretário diz ter solicitado apoio logístico para transferir cilindros de oxigênio de Belém para Manaus. Campêlo afirma que Pazuello o orientou a contatar o governador do estado, Wilson Lima (PSC), para que ele fizesse o pedido à pasta.
À CPI, a secretária de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde do Ministério da Saúde, Mayra Pinheiro, conhecida como "Capitã Cloroquina", disse que Pazuello foi avisado sobre a crise em Manaus no dia 8.
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