CPI decide pedir apreensão do passaporte de Carlos Wizard, caso não compareça para depor
"Estamos aguardando ele amanhã às 9h30 para depor. Se ele não vier, aquelas medidas que anunciamos serão tomadas, com base no artigo 218 do Código de Processo Penal”, sustentou o presidente da CPI, senador Omar Aziz
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247 - O presidente da CPI, Omar Aziz (PSD-AM), disse que, caso o empresário Carlos Wizard não compareça para depor nesta quinta-feira (17), a comissão decidiu que vai pedir a apreensão do passaporte até que ele compareça.
“Os advogados informaram que gostariam de fazer uma audiência via videoconferência. Hoje chegou documento que ele estava sem passaporte, no entanto, se ele está sem passaporte não devia estar na América. Estamos aguardando ele amanhã às 9h30 para depor. Se ele não vier, aquelas medidas que anunciamos serão tomadas, com base no artigo 218 do Código de Processo Penal”, sustentou Aziz em entrevista à CNN Brasil.
“Como ele está no estrangeiro, a medida que a comissão decidiu tomar foi pedir a apreensão do passaporte até que ele possa prestar depoimento à CPI”, reforçou o vice-presidente da CPI, Randolfe Rodrigues (Rede-AP).
Em documentos enviados por advogados, Carlos Wizard disse que não pode apresentar cópia integral do passaporte como prova de que está nos Estados Unidos. "Com relação à solicitação de comprovação de que o Requerente está fora do país por meio de juntada de cópia integral do passaporte, tendo em conta que ainda não foi possível obter até pelo fato de não estar sendo portado por ele nesse momento", afirma a defesa.
Omar Aziz salientou que Wizard “não está contribuindo”. “Ele está avisado há mais de um mês. Ele poderia ter entrado em contato, mas pelo contrário, entrou em contato com terceiros”, destacou.
Os integrantes da CPI da Covid decidiram pela quebra do sigilo do empresário e dos ssócios de duas empresas produtoras de cloroquina e ivermectina, a Apsen e a Vitamedica, e da Precisa Medicamentos, empresa que mediou a venda da vacina indiana Covaxin ao Brasil.
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