CPI da Covid vai investigar ação de Ernesto Araújo a favor da aquisição da cloroquina em detrimento das vacinas

A CPI da Covid pedirá acesso ao teor de telegramas diplomáticos revelados na investigação sobre Ernesto Araújo a favor da aquisição de medicamento inútil no combate à Covid e prejudicial à saúde

Ex-ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo
Ex-ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo (Foto: Divulgação)


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247 - Os senadores que compõem a CPI da Covid pretendem investigar o ex-chanceler Ernesto Araújo por ter usado o Itamaraty para garantir o fornecimento de cloroquina no Brasil. O depoimento, que inicialmente estava previsto para esta semana, foi adiado para o próximo dia 18.

O ex-ministro das Relações Exteriores mobilizou o aparato diplomático brasileiro para adquirir a cloroquina junto a outros países, mesmo após a OMS (Organização Mundial da Saúde) ter interrompido testes clínicos com a droga e depois de associações médicas terem alertado para a ineficácia e o risco de efeitos colaterais, destaca reportagem da Folha de S.Paulo.

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O Itamaraty se empenhou pelo fornecimento de cloroquina ao Brasil por outros países logo depois que Jair Bolsonaro começou a falar em "possível cura para a doença" em suas redes sociais, em 21 de março do ano passado.

Durante todo o mês de abril de 2020, houve inúmeros pedidos do Itamaraty para obtenção de cloroquina. 

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O esforço para adquirir cloroquina foi bem menor do que o dedicado às vacinas. 

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