CPI da Covid vai analisar documentos, abrir novas frentes e pode até fazer diligência internacional durante recesso

Senadores da CPI da Covid se reuniram nesta sexta-feira, 16, com senadores do Paraguai para investigar a compra da vacina Covaxin e decidiram criar um canal para intercâmbio de informações, pois a negociação no país vizinho também apresenta suspeitas de irregularidades

Senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) e a vacina Covaxin
Senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) e a vacina Covaxin (Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado | Reprodução)


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247 - Senadores da CPI da Covid vão usar o recesso parlamentar para intensificar as investigações sobre frentes da recém-abertas e outras que serão inauguradas. Eles se reuniram nesta sexta-feira, 16, com senadores do Paraguai para investigar a compra da vacina Covaxin.

Os senadores dos dois países decidiram criar um canal para intercâmbio de informações, pois a negociação no país vizinho também apresenta suspeitas de irregularidades.

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Por isso, alguns senadores, segundo a Folha de S.Paulo, defendem que ocorra uma diligência na Assunção, capital paraguaia, para analisar os documentos obtidos pelos parlamentares locais durante o recesso do Congresso.

Na CPI da Covid, Emanuela Medrades, diretora-técnica da Precisa Medicamentos, que intermediou a compra da Covaxin pelo Ministério da Saúde, usou o exemplo paraguaio para indicar que seria normal o pagamento antecipado pelas doses da vacina. O contrato do governo brasileiro previa compra superfaturada.

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Mensagens encontradas no celular do policial militar Luiz Paulo Dominghetti Pereira, apreendido pela CPI da Covid, apontam que ele e o líder da associação privada Senah (Secretaria Nacional de Assuntos Humanitários), reverendo Amilton Gomes de Paula, discutiram a venda de vacinas contra a Covid-19 para países como Honduras, Paraguai e Angola.

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