CPI da Covid ouve nesta terça servidora responsável por assinar importação da Covaxin
A servidora e fiscal de contratos Regina Célia Silva Oliveira, chefe da divisão de importação no Departamento de Logística da pasta, se tornou alvo da CPI após relato dos irmãos Miranda
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247 - Responsável por assinar a autorização de importação da vacina indiana Covaxin pelo governo federal, a servidora e fiscal de contratos Regina Célia Silva Oliveira, chefe da divisão de importação no Departamento de Logística do Ministério da Saúde, será ouvida, nesta terça-feira (7), na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid-19. Apesar de irregularidades contratuais identificadas por técnicos da pasta, Regina Oliveira deu continuidade à aquisição do imunizante. A informação é do jornal Correio Braziliense.
Os integrantes da comissão tomaram conhecimento do fato durante o depoimento dos irmãos Miranda, em 25 de junho. O servidor Luis Ricardo Miranda foi chamado a depor após ter declarado ao Ministério Público Federal (MPF) a existência de "pressões anormais" para fechar negociações para a aquisição da Covaxin, mesmo com fortes suspeitas de corrupção.
Durante a sessão, ele confirmou a versão e disse não ter assinado a nota fiscal, chamada de invoice, para a liberação de R$ 45 milhões antecipados para importar a vacina. Não está previsto em contrato um pagamento prévio. Outras irregularidades constatadas foram a presença de uma terceira empresa que não possuía vínculo contratual; e a liberação de menos doses iniciais do que o previsto.
A reportagem ainda informa que, no lugar de Luis Ricardo, Regina Célia assinou a liberação do imunizante. Segundo o vice-presidente da CPI, Randolfe Rodrigues (Rede/AP), a servidora foi indicada ao Ministério da Saúde pelo deputado federal e líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP/PR), quando comandava a pasta em 2018.
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