CPI da Covid investiga transações milionárias de dono da Precisa
Senadores apuram movimentações financeiras atípicas identificadas pelo Coaf
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247 - A CPI da Covid investiga se as movimentações financeiras do empresário Francisco Maximiano, dono da Precisa Medicamentos, empresa contratada para fornecer a vacina indiana Covaxin, serviram para lavagem de dinheiro de empresários brasileiros que visitaram a Índia por intermédio das empresas do dona na Precisa. Francisco Maximiano depõe nesta quinta-feira (19) à CPI.
Cinco integrantes do grupo já tiveram os requerimentos aprovados pelos senadores da CPI. Entre os nomes citados está o do empresário Raphael Barão Otero de Abreu, dono da agência de turismo de Santa Maria (RS), Barão Tur. A CPI quer saber porque o dono da Precisa pagou R$ 1,8 milhão à agência, em pouco mais de um ano.
Também foram aprovados pelos senadores os requerimentos para a convocação dos empresários Danilo Berndt Trento, Leonardo Ananda Gomes, Elson de Barros Gomes Júnior e José Clovis Batista Dattoli.
O trânsito da comitiva entre Brasil e Índia aconteceu durante a assinatura do contrato da Covaxin, porém em voos diferentes para não levantar suspeitas, segundo reportagem do jornal O Estado de S. Paulo. De acordo com documentos de posse da CPI, foram realizadas três viagens à Índia entre os meses de dezembro do ano passado e junho deste ano, todos na classe executiva.
Um relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) registrou como atípicas duas transações entre a 6M Participações, outra empresa controlada por Maximiliano, e a Primarcial, de Danilo Trento.
De acordo com o documento, a 6M enviou R$ 8,9 milhões à Primarcial de maneira suspeita. A Primarcial devolveu à 6M R$ 3,8 milhões.
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