CPI da Covid descobre empresário apontado como 'número 2 informal' de Pazuello na Saúde

Empresário Airton Soligo, conhecido como Airton Cascavel, era um braço direito informal de Pazuello e teria discutido ações de enfrentamento à pandemia, além de participar de encontros com autoridades e reuniões com prefeitos e secretários estaduais de saúde

(Foto: Reprodução (Facebook))


✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.

247 - Documentos enviados à CPI da Covi pela Procuradoria da República no Distrito Federal apontam que o empresário Airton Soligo, conhecido como Airton Cascavel, atuava como uma espécie de braço direito informal do ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello, chegando até mesmo a discutir ações de enfrentamento à pandemia e participar de encontros com autoridades.

De acordo com reportagem do G1, após Pazuello assumir interinamente o comando do Ministério da Saúde, em maio do ano passado, Airton começou a participar das agendas públicas do Ministério, como as reuniões para tratar da compra de respiradores e nas discussões com prefeitos e secretários estaduais de saúde.

continua após o anúncio

Ele teria trabalhado junto ao então ministro entre maio e junho, quando o vínculo informal veio à tona. Em junho, porém, ele foi nomeado como assessor especial, sendo exonerado somente em 21 de março deste ano. Ainda naquele mês, o empresário disse que 14 milhões de doses da vacina da Pfizer deveriam desembarcar no país entre maio e junho. 

Segundo a Procuradoria da República no Distrito Federal, prints mostram fotos e referências a Airton Cascavel como o "número 02 do ministério da saúde", o que reforça a suspeita de usurpação de função pública, crime previsto no artigo 328 do Código Penal. A procuradoria pediu que a Polícia Federal abrisse um inquérito para apurar a suspeita. 

continua após o anúncio

Ainda conforme a reportagem, a deputada federal e presidente do PT, Gleisi Hoffmann, já havia solicitado, em junho do ano passado, que o empresário fosse investigado em função da  suspeita de usurpação de função pública na época em que ele não possuía vínculo formal com o ministério. 

O caso foi encaminhado à Procuradoria da República no Distrito Federal e a investigação foi aberta no dia 29 de dezembro de 2020. O pedido, porém, não inclui Pazuello, que é investigado em um outro inquérito por improbidade administrativa.

continua após o anúncio

Inscreva-se no canal Cortes 247 e saiba mais: 

 

continua após o anúncio

iBest: 247 é o melhor canal de política do Brasil no voto popular

Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:

Comentários

Os comentários aqui postados expressam a opinião dos seus autores, responsáveis por seu teor, e não do 247

continua após o anúncio

Ao vivo na TV 247

Cortes 247