CPI agora vai pressionar Aras a punir Bolsonaro

Senadores pressionam Aras a dar sequência às investigações da CPI

CPI e o procurador-geral da República, Augusto Aras
CPI e o procurador-geral da República, Augusto Aras (Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado | Antonio Augusto/Secom/PGR)


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247 - Encerrados os trabalhos da CPI da Covid, cujo relatório foi aprovado nesta terça-feira (26) por 7 a 4, os senadores agora vão à luta para dar sequência às investigações fora do Congresso, principalmente na Procuradoria Geral da República.

Integrantes da comissão entregarão o relatório final à Procuradoria-Geral da República (PGR) na manhã desta quarta-feira (27) e vão criar um observatório para acompanhar o andamento das investigações no Ministério Público e no exterior.

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O procurador-geral da República, Augusto Aras, já definiu que vai encaminhar o material para “análise prévia” de um órgão da PGR que fiscalizou as políticas públicas da pandemia, o Gabinete Integrado Covid-19 (Giac). Depois dessa primeira análise Aras definirá se vai instaurar investigações ou apresentar denúncias contra Jair Bolsonaro e autoridades com foro privilegiado que tiveram o indiciamento pedido no relatório, como ministros Marcelo Queiroga (Saúde), Walter Braga Netto (Defesa), Onyx Lorenzoni (Trabalho) e Wagner Rosário (Controladoria-Geral da União).

O senador e vice-presidente da CPI, Randolfe Rodrigues (Rede-Ap), afirmou que, se Aras não agir, a intenção é apresentar uma ação penal por conta própria, informa O Globo.

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O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), a quem cabe abrir eventual pedido de impeachment do presidente da República, também será pressionado a agir. 

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