Aziz aciona Justiça Criminal para levar Wizard à CPI e suspende sessão desta quinta-feira
O empresário Carlos Wizard e o auditor bolsonarista Alexandre Marques foram beneficiados com habeas corpus concedidos pelo STF. O presidente da CPI da Covid, Omar Aziz, disse que irá acionar a Justiça Criminal contra o bilionário. Votação do Senado sobre privatização da Eletrobras foi motivo para suspensão da sessão
✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.
247 - O presidente da CPI da Covid, Omar Aziz (PSD-AM), suspendeu a sessão do colegiado marcada para esta quinta-feira (17), quando deveriam ser ouvidos o empresário Carlos Wizard e o auditor bolsonarista Alexandre Marques. Votação do Senado marcada para 10h sobre privatização da Eletrobras foi motivo para suspensão da sessão. As CPIs não podem ter sessão quando plenário da Casa (Senado ou Câmara) está reunido.
Wizard e Marques foram beneficiados por decisões do Supremo Tribunal Federal (STF) e poderiam ficar em silêncio durante a oitiva. Wizard afirmou estar nos Estados Unidos e não poderia comparecer de forma presencial.
Carlos Wizard é apontado como integrante do chamado "gabinete paralelo" que teria assessorado Jair Bolsonaro no enfrentamento à pandemia. Já Alexandre Marques é acusado de incluir uma tabela com dados falsos sobre o número de mortes pela Covid-19 no sistema do Tribunal de Contas da União (TCU).
"Carlos Wizard acha que conseguir um habeas corpus é como ir na quitanda. Um desrespeito". disse Aziz. Ele disse que vai acionar a Justiça Criminal e pedir a apreensão do passaporte do empresário tão logo ele regresse ao Brasil.
Nesta quinta-feira, os parlamentares deverão votar a MP que abre caminho para a privatização da Eletrobras. Nesta sexta-feira, a CPI irá ouvir especialistas favoráveis ao chamado tratamento precoce contra a Covid-19.
Acompanhe pela TV 247.
Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:
Comentários
Os comentários aqui postados expressam a opinião dos seus autores, responsáveis por seu teor, e não do 247