Com depoimento de Wajngarten, CPI irá abrir "caixa preta" da comunicação do governo Bolsonaro na pandemia
A CPI da Covid pretende quebrar o sigilo do ex-chefe da Secom Fabio Wajngarten, tanto financeiro quanto de mensagens
✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.
247 - Membros da CPI da Covid querem abrir o que chamaram de "caixa-preta" nos contratos do governo Jair Bolsonaro com prestadores de serviço na área de comunicação. Segundo integrantes da Comissão Parlamentar de Inquérito, as tratativas serão possíveis a partir depoimento do ex-secretário de Comunicação da Presidência da República Fabio Wajngarten, marcado para esta quarta-feira (12). A informação foi publicada pelo blog da Ana Flor, no portal G1.
A CPI pretende quebrar o sigilo do ex-chefe da Secom, tanto financeiro quanto de mensagens. Os requerimentos de quebra de sigilo dele, tanto pessoa física quanto duas de suas empresas, estavam prontos na noite dessa terça-feira (11).
De acordo com um dos senadores que fazem parte do comando da CPI, é preciso saber se dinheiro público foi usado para beneficiar blogueiros e meios de comunicação que promoveram a desinformação – defendendo o kit covid, sem eficácia comprovada contra a doença, e ataques contra prefeitos e governadores.
Nessa terça-feira (11) quem prestou depoimento foi o presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Antonio Barra Torres. Ele confirmou que o Palácio do Planalto tinha uma minuta sugerindo a inclusão da cloroquina um dos medicamentos para ser usado contra a Covid-19.
Em depoimento, o ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta havia dito que a ordem referente ao uso de hidroxicloroquina no tratamento precoce contra a Covid-19 não partiu da pasta.
Inscreva-se no canal Cortes 247 e saiba mais:
Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:
Comentários
Os comentários aqui postados expressam a opinião dos seus autores, responsáveis por seu teor, e não do 247