Com depoimento de Nise Yamaguchi, CPI da Covid começa a investigar gabinete paralelo
A CPI da Covid recebe nesta terça-feira (1) o depoimento de uma das principais integrantes do gabinete paralelo que o governo Bolsonaro criou para a gestão da pandemia da Covid-19. Yamaguchi é uma das principais defensoras do tratamento precoce com uso de medicamentos não recomendados pela comunidade científica
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247 - A oncologista e imunologista Nise Yamaguchi depõe nesta terça-feira (1) na CPI da Covid naquele que é considerado o principal depoimento da semana.
A médica integra a linha de frente dos defensores do tratamento precoce pelo governo, tendo apoiado a mudança da bula da cloroquina via decreto presidencial, destaca a repórter Júlia Schiaffarino no Congresso em Foco. O depoimento desta terça poderá dar aos senadores provas da existência de um gabinete paralelo do governo para a tomada de decisões sobre a Covid à margem do Ministério da Saúde e outros órgãos competentes.
Nise Yamaguchi pode esclarecer sobre a tentativa de mudar a bula da cloroquina para adotar a indicação de remédio contra a Covid-19.
De acordo com o depoimento do presidente da Anvisa, Barra Torres, na CPI da Covid, a médica defendeu expressamente a ação, condenada por instituições de saúde.
Pelas regras, qualquer mudança na bula de um remédio só pode ocorrer mediante pedido do fabricante do medicamento e isso baseado em provas científicas que justifiquem a alteração. Esse processo ocorre na Anvisa, a quem cabe deferir ou não o pedido, e não passa pelo Executivo.
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