Chioro: bolsonarismo faz da omissão a sua forma de governo
Arthur Chioro, ex-ministro da Saúde, criticou a fala de Pazuello, também ex-chefe da pasta, na CPI da Covid, na qual afirmou que não poderia ter negociado a compra de vacinas diretamente com as farmacêuticas: “ele tinha que ter sentado com absolutamente todos os presidentes de companhias”. Assista na TV 247
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247 - Ex-ministro da Saúde, Arthur Chioro condenou na TV 247 a declaração do também ex-chefe da pasta Eduardo Pazuello na CPI da Covid na última semana. O general afirmou que não negociou e nem poderia negociar a compra de vacinas diretamente com as farmacêuticas. A responsabilidade sobre as tratativas das compras, segundo Pazuello, era do “nível administrativo” do Ministério da Saúde, e não dele.
Para Chioro, Pazuello “está tentando se desresponsabilizar”. “Uma característica deste governo, do Pazuello, do Bolsonaro e de boa parte, é a omissão como forma de governo. A capitulação frente a seus compromissos. Não é por menos que o Brasil está hoje absolutamente desprovido da quantidade de vacinas necessárias, prorrogando essa crise sanitária e humanitária sem precedentes, porque eles deixaram de tomar as decisões”.
Segundo o ex-ministro, o general deveria ter sim negociado diretamente com as empresas detentoras dos imunizantes, assim como, segundo Chioro, diversos outros líderes mundiais. “Ele tinha que ter sentado com absolutamente todos os presidentes de companhias [farmacêuticas], ele tinha que ter viajado pelo mundo. O Ernesto Araújo tinha que ter conversado com todos os embaixadores, procurado outros chanceleres. O presidente da República tinha que ter ligado para primeiros-ministros e presidentes da República. Essa era a hora de negociar, de colocar todo o time de governança brasileira para atender o principal interesse, que era garantir vacina”.
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