Chanceler nega existência de 'guerra química' da China mencionada por Bolsonaro
Ministro das Relações Exteriores, Carlos França, encaminhou documento à CPI da Covid afirmando que o Itamaraty não forneceu informações sobre uma suposta "guerra química" relacionada ao coronavírus, como citado por Jair Bolsonaro
✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.
Sputnik - O ministro das Relações Exteriores, Carlos França, disse em documento entregue à CPI da Covid que o Itamaraty não forneceu informações sobre uma suposta "guerra química" relacionada ao coronavírus.
No dia 5 de maio, o presidente Jair Bolsonaro afirmou que o vírus pode ter sido criado em laboratório e falou em uma "nova guerra".
“Os militares sabem o que é guerra química, bacteriológica e radiológica. Será que não estamos enfrentando uma nova guerra? Qual o país que mais cresceu o seu PIB? Não vou dizer para vocês”, disse o presidente, no que foi interpretado como uma referência à China, onde foram detectados os primeiros casos de COVID-19, no final de 2019.
O Itamaraty, em resposta ao requerimento que o senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) fez na CPI da Covid, disse que nunca produziu qualquer tipo de documento sobre o assunto.
"Este Ministério não produziu ou forneceu informação sobre a possibilidade de estar em curso uma guerra não declarada, promovida por nação estrangeira, por meio de guerra, química, bacteriológica e radiológica", diz a resposta assinada pelo chanceler.
Parlamentares que integram a CPI sustentam que declarações de Bolsonaro contra a China prejudicaram a campanha de vacinação no Brasil. A produção dos imunizantes CoronaVac e Oxford/AstraZeneca dependem de insumos exportados pelo país asiático.
inscreva-se no canal Cortes 247 e saiba mais:
Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:
Comentários
Os comentários aqui postados expressam a opinião dos seus autores, responsáveis por seu teor, e não do 247