Capitã cloroquina faz acusação leviana contra jornalista Rodrigo Menegat, que denunciou a fraude do TrateCov

Repórter descobriu que o aplicativo desenvolvido pela secretaria comandada por Mayra Pinheiro recomendava cloroquina em todas as situações

(Foto: Reprodução | Jefferson Rudy/Senado)


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247 - Uma mentira contada pelo general Eduardo Pazuello em seu depoimento, a de que o TrateCov teria sido descontinuado por ter sido alvo de uma invasão hacker, desmoronou nesta terça-feira,  no depoimento da secretária Mayra Pinheiro, a “capitã cloroquina”. Mayra disse que o jornalista Rodrigo Menegat teria sido o responsável por invadir o TrateCov. A realidade, no entanto, é bem diferente. Especialista em jornalismo de dados, Menegat apenas descobriu que o aplicativo recomendava o inexistente “tratamento precoce em qualquer situação”.

Isso ficou claro numa denúncia de 20 de janeiro deste ano, quando Menegat observou o código-fonte do TrateCov. Ele demonstrou que o código foi programado apenas para receitar o kit Covid: “As únicas funções e objetos visíveis, além de coisas como os cálculos de idade e IMC do paciente, existem para exibir a indicação e posologia das seguintes drogas: ivermectina, cloroquina, hidroxicloroquina, azitromicina, sulfato de zinco, doxiciclina, zinco e dexametasona”. Confira tweet recente de Menegat:

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