Bolsonaro reclama de notificação da CPI para explicar Covaxin: 'poderiam me pedir uma audiência'

Jair Bolsonaro voltou a dizer que não responderá à carta enviada pela CPI da Covid que cobra um posicionamento sobre denúncias de suposta corrupção na compra da vacina Covaxin

Ministro da Saúde da Índia, Harsh Vardhan, segura ampola da Covaxin
16/01/2021
REUTERS/Adnan Abidi
Ministro da Saúde da Índia, Harsh Vardhan, segura ampola da Covaxin 16/01/2021 REUTERS/Adnan Abidi (Foto: Reuters)


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247 - Jair Bolsonaro voltou a dizer que não responderá à carta enviada pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid-19, mas sugeriu a realiação de uma audiência para responder aos questionamentos.

A carta, encaminhada em 8 de julho, cobra um posicionamento de Bolsonaro sobre denúncias de suposta corrupção na compra da vacina Covaxin.

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Bolsonaro disse que, em vez de enviar uma carta, a CPI poderia pedir uma audiência. "Você pode ver: uma das últimas ações deles foi fazer um arrazoado de perguntas, vieram aqui, não falaram comigo, ficaram fazendo um carnaval na imprensa para eu responder rapidamente vários questionamentos da CPI. Eu não vou respondê-los, eu não vou respondê-los, eu não tenho essa obrigação. E outra: poderiam me pedir uma audiência, eu conversaria com eles. Nós sabemos qual a intenção de Renan Calheiros, Omar Aziz e Randolfe Rodrigues”, disse

Ele seguiu afirmando que o objetivo da CPI é atacá-lo. “Primeiro acusam a gente de ter um gabinete, um ministério paralelo. Ora bolas, eu converso com todo mundo. Uma CPI também que depois vai para o lado de apurar contratos inexistentes. E buscam todo o tempo desgastar", declarou.

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Em sua live semanal, Bolsonaro comentou o recebimento da carta: "Sabe qual a minha resposta? Caguei, caguei para a CPI. Não vou responder nada".

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