Bolsonaro diz que não citou o nome de Ricardo Barros na conversa com Luis Miranda: gravação pode selar seu destino
Em conversas com aliados, Bolsonaro tem negado ter mencionado o líder do governo na Câmara, Ricardo Barros, na conversa com os irmãos Miranda sobre o escândalo da Covaxin; Luis Miranda insinua ter gravação
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247 - Jair Bolsonaro tem negado em conversas com seus aliados ter mencionado o nome do líder de seu governo, Ricardo Barros, na conversa sobre o escândalo da Covaxin com os irmãos Miranda em 20 de março, informa, informa o Painel da Folha de S.Paulo.
No entanto, no último sábado (26), o deputado Luis Miranda insinuou ter gravado a conversa. Se a gravação aparecer, estará selado o destino de Bolsonaro. Disse Miranda em entrevista ao site O Antagonista: “Aí ele vai ter a surpresa mágica. Se ele fizer isso [negar a menção a Barros], vou ter que fazer algo que nunca um parlamentar deve fazer com um presidente. Aí ele vai ficar constrangido. Muito. Porque eu tenho como provar. Mas na hora certa”. O deputado acrescentou: “É melhor ele não fazer isso, é desnecessário, é uma loucura, esquece 2022. Porque aí vai ter um Brasil inteiro descobrindo que ele mentiu”.
Barros é o padrinho político, entre outros, no Ministério da Saúde, do diretor Roberto Ferreira Dias, que teria pressionado o servidor Luís Ricardo Miranda durante o processo de compra da vacina.
Jair Bolsonaro e Ricardo Barros estão na mira da CPI após o depoimento de Luis Miranda na última sexta-feira (25).
Notícia-crime foi apresentada por senadores nesta segunda-feira (28) com base no escândalo da Covaxin e aponta possível prevaricação de Jair Bolsonaro. Já a convocação de Ricardo Barros para depor na CPI deve ser votada nesta terça-feira.
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