Bolsonaro confessa crime de prevaricação e diz que não podia tomar providência sobre caso Luis Miranda

Jair Bolsonaro admitiu neste sábado que não tomou nenhuma providência após ser alertado pelo parlamentar sobre roubo na compra de vacinas, o que configura o crime de prevaricação

(Foto: Marcos Correa/PR // Agência Câmara // AFP)


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247 - Jair Bolsonaro afirmou, durante entrevista à Rádio Gaúcha neste sábado (10), que não pode tomar providências sobre tudo que chega até ele. A declaração foi feita em referência ao encontro mantido com o deputado federal Luis Miranda (DEM-DF), no qual o parlamentar teria revelado um esquema de corrupção envolvendo a compra da vacina indiana Covaxin. Ele também chamou de “bandidos” os senadores Renan Calheiros (MDB-AL), Omar Aziz (PSD-AM) e Randolfe Rodrigues (Rede-AP), que integram a CPI da Covid. 

“Ele (Luis Miranda) pediu uma audiência pra conversar comigo sobre várias ações. Eu tenho reunião com mais de 100 pessoas por mês, dos mais variados assuntos. Eu não posso simplesmente, ao chegar qualquer coisa pra mim, tomar providência”, disse Bolsonaro conforme reportagem do jornal O Globo

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Na entrevista, Bolsonaro também afirmou que não irá responder a carta dos senadores pedindo que ele esclarecesse quais providências teria adotado após ter sido informado sobre a suspeita de irregularidades. "Não tenho obrigação de responder. Ainda mais carta pra bandido. Três bandidos (Omar, Renan, Randolfe)", disse. 

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