Barros nega que emenda apresentada por ele tenha beneficiado a Covaxin

Líder do governo de Jair Bolsonaro na Câmara dos Deputados, Ricardo Barros, que presta depoimento à CPI da Covid-19 nesta quinta-feira, foi o autor da emenda que possibilitou a importação da vacina indiana Covaxin, da farmacêutica Bharat Biotech

Ricardo Barros
Ricardo Barros (Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado)


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247 - O deputado Ricardo Barros (Progressistas-PR), autor da emenda que possibilitou a importação da vacina indiana Covaxin e também acusado de ser o mandante de um esquema de superfaturamento através da aquisição dos imunizantes, negou em depoimento concedido à CPI da Covid-19 nesta quinta-feira (12) que tenha usado a emenda para benefício pessoal. 

Indagado pelo relator da CPI,  Renan Calheiros (MDB-AL), sobre o motivo da emenda, Barros, que também é líder do governo Bolsonaro, respondeu que “não sabia nessa época que a Covaxin estava oferecendo vacinas ao Ministério da Saúde”.

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 “Vocês já ouviram todas as pessoas, vão quebrar os meus sigilos, não vão achar nenhuma possibilidade de ligação minha com esse assunto da Covaxin. Não é adequado este raciocínio de que eu estava interessado em favorecer especificamente a vacina da Índia. A Índia é a maior fabricante de vacinas do mundo”, disse Barros. 

Na sequência, Randolfe Rodrigues (REDE-AP), vice-presidente da CPI, fez o uso da palavra para rebater o argumento de Barros. “O senhor não fez nenhum tipo de emenda para outras vacinas, só para a Covaxin. Ontem, o senhor estava defendendo imunidade de rebanho e a gente já estava defendendo a vacina. Nossa diferença é gigantesca, é abissal”. 

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Barros também negou que tenha atuado no Ministério da Saúde para que o processo de compra da Covaxin fosse consumado. "Em nenhum momento, ninguém ligado a esta empresa (Precisa), a este laboratório Covaxin me procurou neste período. Não tive nenhum contato com nenhuma das pessoas envolvidas nisso, nunca me procuraram para auxiliar na venda de vacinas para o Brasil". 

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