Bancada de senadores bolsonaristas na CPI da Covid age como "consultório do crime", escreve Celso Rocha de Barros

O colunista da Folha de S.Paulo Celso Rocha de Barros, doutor em sociologia pela Universidade de Oxford, escreve que "consultório do crime" tenta salvar Bolsonaro na CPI da Covid. A tática é tumultuar investigação mentindo sobre medicina

(Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado)


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247 - "O Brasil deve atingir meio milhão de mortos por Covid-19 em junho. Supondo que nenhuma grande medida de isolamento social seja adotada de agora em diante, e mantendo-se o ritmo lento da vacinação, é praticamente certo que ultrapassaremos 600 mil mortos nos próximos meses", escreve Celso Rocha de Barros, doutor em sociologia pela Universidade de Oxford.

[...] "As primeiras sessões da CPI da Covid foram razoáveis. O número de crimes de Bolsonaro denunciados por Mandetta e Teich é suficiente para prender Bolsonaro e seus cúmplices diretos. Já Queiroga provou estar mesmo só a duas letras de distância de Fabrício Queiroz.

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Falando em Queiroz, se no Rio de Janeiro Bolsonaro era amigo do chefe da milícia “Escritório do Crime”, na CPI é defendido pelo que podemos chamar de “Consultório do Crime”, um grupo de senadores que buscam tumultuar a investigação mentindo sobre medicina. Seus principais representantes são Eduardo Girão (Podemos-CE) e Luiz Carlos Heinze (PP-RS)".

Leia a íntegra na Folha de S.Paulo.

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