Aziz retira sigilo do celular de Dominghetti, que teria recebido pedido de propina de ex-diretor da Saúde

O pedido partiu do senador Rogério Carvalho (PT-SE): "solicito o levantamento do sigilo do material contido no telefone celular do senhor Luiz Dominghetti, em especial da troca de mensagens entre ele e o senhor Cristiano [Carvalho], CEO da Davati no Brasil"

Cabo da PM Luiz Paulo Dominghetti e o presidente da CPI da Covid, Omar Aziz
Cabo da PM Luiz Paulo Dominghetti e o presidente da CPI da Covid, Omar Aziz (Foto: Agência Senado)


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247 - O presidente da CPI da Covid, senador Omar Aziz (PSD-AM), atendendo a uma questão de ordem apresentada pelo senador Rogério Carvalho (PT-SE), autorizou nesta terça-feira (6) a retirada do sigilo do material extraído do telefone celular do policial militar Luiz Paulo Dominghetti, que se disse representante da Davati Medical Supply, empresa que teria oferecido ao governo Jair Bolsonaro 400 milhões de doses da vacina da AstraZeneca contra a Covid-19.

À CPI, Dominghetti contou ter recebido, por parte de Roberto Dias, ex-diretor de Logística do Ministério da Saúde, pedido de propina para fechar a compra das 400 milhões de doses de vacina pelo governo brasileiro.

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Carvalho, para sustentar seu pedido de suspensão do sigilo, argumentou que o próprio Dominghetti, quando teve seu celular apreendido, se disponibilizou a oferecer "todas as informações para ajudar o país a resolver a questão das vacinas". O senador ainda afirmou que o sigilo sobre o conteúdo extraído do celular de Dominghetti "não foi determinado por esta comissão": "solicito o levantamento do sigilo do material contido no telefone celular do senhor Luiz Dominghetti, em especial da troca de mensagens entre ele e o senhor Cristiano [Carvalho], CEO da Davati no Brasil".

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